quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Um pouco da história de minha Terra Natal.Salve, salve Morada Nova

Um pouco sobre a cidade de Morada Nova

Salve, salve Morada Nova,
Cidade formosa
Que Deus abençoou;
A natureza compôs teu cenário,
Tu és relicário
De paz e amor!...
(Trecho do hino de Morada Nova)

A fazenda localizada perto do rio Banabuiú, pertencente ao alferes José de Fontes Pereira de Almeida, abastado proprietário da região, representa o núcleo onde se desenvolveu e progrediu o povoado de Morada Nova, topônimo adquirido da própria fazenda. O alferes José de Fontes, juntamente com seu irmão, capitão Dionísio de Matos Fontes, morador das margens do mesmo rio, cerca de dois quilômetros abaixo, requereu licença para a construção de uma capelinha dedicada ao Divinio Espírito Santo, a qual lhe foi concedida pela Provisão de 2 de agosto de 1831, de D. João da Purificação Marques Perdigão, Bispo de Pernambuco. Séria divergência surgiu entre os dois irmãos, quanto ao local em que deveria ser construída a capela, cada um inclinado a edificá-la por meio de votação, finda a qual ficou escolhido por maioria de votos, o local pretendido pelo alferes José Fontes.
A primeira pedra da edificação, bem-zeu-a o vigário de São Bernardo das Russas, então o Padre Joaquim de Paula Galvão, no dia 4 de setembro de 1833. O povoado de Morada Nova tomou corpo e se desenvolveu em torno dessa capelinha. Para constituição do patrimônio da referida capela, o alferes João de Fontes Pereira de Almeida e sua mulher, D. Ana Teresa de Jesus Gondim doaram, por escritura de 1º de janeiro de 1834, terras no Sítio Morada Nova, sendo doze e meia braças para cada lado da capela. A 29 de dezembro do mesmo ano, o Escrivão de Paz José Roberto Fontes registrou em seu cartório, no círculo da capela do Divino Espírito Santo, termo da vila de São Bernardo das Russas, comarca de Aracati, outra escritura de doação de trezentas braças de terras, no sítio Bento Pereira, para aumento do patrimônio da capela do Divino Espírito Santo. Foram doadores dessa última o alferes João de Fontes e sua mulher; Capitão Dionísio de Matos e sua mulher, D. Maria Francisca Gondim, José Felipe Santiago e sua mulher, D. Francisca Xavier do Espírito Santo e outros mais.
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Espírito Santo de Morada Nova, pelo ato provincial de 18-03-1842 e por lei provincial nº 1561, 1de 09-12-1873, subordinado ao município de São Bernardo das Russas.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Espírito Santo de Morada Nova, pela lei provincial nº 1719, de 02-08-1876, desmembrado de São Bernardo das Russas. Sede no núcleo de Morada Nova. Constituído do distrito sede. Instalado em 07-01-1877.
Pela lei nº 107, de 20-09-1893, a vila de Espírito Santo de Morada Nova passou a denominar-se simplesmente de Morada Nova.
Pelo ato estadual de 12-02-1900, é criado o distrito de Livramento e anexado a vila Espírito de Morada Nova.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila de Morada Nova é constituída do distrito sede.
Pelo ato estadual de 12-04-1913, é criado o distrito de Boa Água e anexado a vila de Morada Nova.
Nos quadros do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, a vila é constituída de 3 distritos: Morada Nova, Boa Água e Livramento.
Elevado à condição de cidade com a denominação Espírito de Morada Nova, pela lei nº 2336, de 03-11-1925.
Pelos decretos estaduais nº 193, de 20-05-1931 e 1156, de 04-12-1933, o município de Espírito de Morada Nova passou a denominar-se Morada Nova.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município de Morada Nova aparece constituído de 4 distritos: Morada Nova, Boa Água, Livramento e São José do Pirangí.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Morada Nova, Boa Água, Livramento e São João do Pirangí ex- São José do Pirangi.
Pelo decreto-lei estadual nº 448, de 20-12-1938, o distrito de São José do Pirangí passou a denominar-se simplesmente Pirangí. Sob o mesmo decreto é criado o distrito de Areia Branca com territórios desmembrado dos distritos de Morada Nova e Boa Água e anexados ao município de Morada Nova
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 5 distritos: Morada Nova, Areia Branca, Boa Água, Livramento e Pirangí ex-São João do Pirangí.
Pelo decreto-lei estadual nº 1114, de 30-12-1943, o distrito de Areia Branca passou a denominar-se Ibicuitinga, Livramento a denominar-se Uiraponga e o distrito de Pirangí a denominar-se Aruaru.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 5 distritos: Morada Nova, Aruaru ex-Pirangí, Boa Água, Ibicuitinga ex-Areia Branca e Uiraponga ex-Livramento.
Pela lei estadual nº 1153, de 22-11-1951, é criado o distrito de Juazeiro e anexado ao município de Morada Nova sob a mesma lei é criado o distrito de Pedras ex-povoado e anexado ao município de Morada Nova e ainda cria o distrito de Roldão ex-povoado e anexado ao município de Morada Nova.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o município é constituído de 8 distritos: Morada Nova, Aruaru, Boa Água, Ibicutinga, Juazeiro, de Baido, Pedras, Roldão e Uiraponga.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960
Pela lei estadual nº 6388, de 03-07-1963, desmembra do município de Morada Nova o distrito de Ibicuitinga. Elevado à categoria de município.
Pela lei estadual nº 6959, de 19-12-1963, desmembra do município de Morada Nova o distrito de Uiraponga. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 6 distritos: : Morada Nova, Aruaru, Boa Água, Juazeiro de Baixo, Pedras e Roldão.
Pela lei estadual nº 8339, de 14-12-1965, o município de Morada Nova adquiriu os extintos municípios de Ibicuitinga e Uiraponga, como simples distritos.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1968, o município é constituído de 8 distritos: Morada Nova, Aruaru, Boa Água, Ibicuitinga, Juazeiro de Baixo, Pedras, Roldão e Uiraponga.
Pela lei estadual nº 11417, de 04-01-1988, é criado o distrito de Lagoa Grande e anexado ao município de Morada Nova.
Pela lei estadual nº 11436, de 11-05-1988, desmembra do município de Morada Nova o distrito de Ibicuitinga. Elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VI-1995, o município é constituído de 8 distritos: Morada Nova, Aruaru, Boa Água, Juazeiro de Baixo, Lagoa Grande, Pedras, Roldão e Uiraponga.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005.
Alterações toponímicas municipais
Espírito Santo de Morada Nova para Espírito de Morada Nova alterado, pela lei nº 107, de 20-09-1893.
Espírito de Morada Nova para simples Morada Nova alterados pelos decretos estaduais nº 193, de 20-05-1931 e 1156 de 04-12-1933.
Gentílico: morada-novense
Fonte: CityBrasil 




HINO DE MORADA NOVA

LETRA de: Francisca Carneiro de Girão Lima
MÚSICA de: Padre João Linhares de Lima

“Glória a ti, terra querida,
Engastada no verde esplendor,
A beleza da tua paisagem
Vive uma mensagem toda de amor.

Teu sol ardente forjou a raça
De têmpera forte, afeita ao sertão
Que vence a procela, a manga arregaça,
Garante a riqueza, plantando algodão,

ESTRIBILHO:

Salve, salve Morada Nova,
Cidade formosa
Que Deus abençoou;
A natureza compôs teu cenário,
Tu és relicário
De paz e amor!...

Mocidade garbosa, sedenta de louros
Matiza de esperança, grandioso porvir;
No estudo recolhe os pomos de ouro
Semeando a cultura num eterno florir...

ESTRIBILHO:

Por vales umbrosos, campinas verdejantes
Corre o vaqueiro, corajoso, audaz
E o Banabuiú, sinuoso, gigante...
Maravilhosa irrigação o progresso nos traz.”

Saiba mais sobre a cidade de Morada Nova no Site: Conhecendo Morada Nova

Família Girão-História e Genealogia

Clique e descubra a sobre a história da Família: Girão

Genealogia dos Girões

Genealogia em Rio grande do Norte

Clique nos links abaixo e veja um pouco sobre essa história:

Jardim de Angicos - História e Genealogia - Retiro e Pedra do Navio

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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Matéria Sobre CHF-Centro de História da Família

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Retorno ao trabalho: e o sono do bebê, como fica?

Frequentemente ouvimos mães preocupadas com seu retorno ao trabalho e como será a reação do bebê que dorme sendo embalado ou amamentado. A verdade é que todas as crianças (e todas as mães) vivenciam um período difícil quando precisam separar-se por causa do trabalho. Neste artigo, seguem algumas dicas que levam em consideração o estado emocional de ambos, mãe e filho, para lidar com essa separação. Fatos importantes a serem considerados quando o retorno ao trabalho está próximo:
1) O desenvolvimento do ser humano no primeiro ano de vida é extraordinário, cada fase, uma necessidade.
O bebê triplica de peso no primeiro ano, se desenvolve em todos os aspectos (motores, cognitivos), começa a andar! Então, não se deve comparar um bebê recém-nascido com um de 4 meses, nem um bebê de 4 meses com um de 1 ano, por exemplos, pois serão praticamente outros bebês.
Cada fase, uma necessidade: bebê novinho precisa muito de colo, aconchego, contato íntimo, amamentação em livre demanda. É da natureza dos bebês quererem colo de suas mães; na verdade esse é um ótimo hábito que foi desenvolvido em milhares de anos de evolução, pois os bebês que não demandavam atenção faleciam e, por isso, a seleção natural fez com que aqueles que viviam no colo sobrevivessem e esse gene foi passado adiante. Essas necessidades vão diminuindo conforme sua maturidade.
A dica é aproveitar essa fase inicial, em que temos disponibilidade, e ficar com o bebê no colo, amamentar em livre demanda, sem privar o bebê do carinho e do colo de mãe que ele tanto precisa e tem direito.
2) Os bebês são inteligentes e têm uma capacidade enorme de adaptação e de distinção de seus cuidadores.
Eles podem reagir totalmente diferente com a mãe e com a babá ou com a professora do berçário (que eles sabem que não é a mãe). A capacidade e a inteligência dos bebês de distinguir seus cuidadores permite que eles criem modos de interação distintos com eles. Porém, é comum e esperado que o bebê demande sempre mais da mãe, porque sabe que pode, porque confia mais nela.
Então, o bebê criará laços afetivos com o novo cuidador e eles se entenderão na nova forma de adormecer. E, no final do dia e à noite, de volta aos braços da mãe, o bebê pedirá mais carinho, mais afago, e muito provavelmente pedirá para mamar para adormecer, mesmo que não o faça com o cuidador durante o dia. Afinal de contas estarão com saudades e sabem que mamãe pode oferecer o peito e curtem estar nos braços de sua referência em amor e confiança.
3) Não compensa promover separação prévia para ‘acostumar’ ou ‘preparar’ o bebê com o retorno ao trabalho.
Não sofram por antecedência achando que têm de acostumar o bebê desde cedo a adormecer sozinho. Bebês não têm maturidade neurológica e compreensão para tal, então essa é uma expectativa irreal. Eles podem ter vários sentimentos e sensações que os perturbem durante a noite e precisam de nossa ajuda. Bebês demandam a mãe, mesmo no período noturno, e, especialmente, se ficaram longe dela durante o dia. A criança tem em sua mãe o referencial de segurança, estabilidade e afeto.
Um bebê nunca fica ‘mal-acostumado’ por ter colo, embalo, acalanto, pelo contrário, precisam disso para continuar a se desenvolver. Revisamos isso em meu artigo anterior ‘A natureza do sono dos bebês’ (1). Portanto, não faz sentido promover um afastamento prévio entre vocês ‘pensando no futuro’; isso só acaba gerando sofrimentos desnecessários para ambos, mãe e bebê. Se a criança não tem colo quando pequeno, não tem no futuro, terá quando, então? Se seu marido tem uma viagem planejada para semana que vem, para ficar um bom tempo fora, você, para se acostumar com a ausência dele, já vai se preparando e deixa de dormir na mesma cama que ele, deixa de beijá-lo e de abraçá-lo? Ou faz o oposto e trata de aproveitar ao máximo os últimos dias antes da viagem?
A questão, portanto, não é fazer o bebê 'se desacostumar' de colo, pois ninguém se desacostuma de uma necessidade física ou psicológica. A questão é, sim, ajudar o bebê a criar confiança em outro cuidador.
4) "Treinar" ou condicionar o bebê a dormir sozinho vai contra sua natureza, e tem consequências.
Condicionar o bebê a adormecer sozinho não vai ajudá-lo no próximo período de afastamento entre vocês, pelo contrário. Para ajudá-lo, é necessário que exista acolhimento e apego entre vocês, contínuo e íntimo, assim seu estado emocional vai se fortalecendo, ele se sente acolhido, importante e atendido, e vai lidar melhor com outras situações de separação.
A maioria de planos de treinamento para bebês oferece o risco de dessensibilização dos sinais enviados, especialmente quando há choro sem consolo envolvido. Em outras palavras, ao invés de ajudar a descobrir o que os sinais enviados pelo seu bebê significam, esses métodos pedem que você os ignore. Nem você nem seu bebê aprendem nada de bom com isso. E, com a separação durante o dia entre vocês pelo retorno ao ao trabalho, a angústia do bebê tende a piorar (2).
Um estudo recente mostrou que os bebês têm capacidade de prever respostas estressantes. Eles foram divididos em dois grupos, no primeiro as mães interagiam com eles continuamente, enquanto que no segundo bebês foram ignorados por elas por somente dois minutos. Os níveis de cortisol, hormônio do estresse, foram medidos após os experimentos. No dia seguinte, o grupo que foi ignorado teve níveis de cortisol mais elevados do que o grupo controle, provando que eles têm capacidade de antecipar o estresse (3).
O cortisol em níveis elevados no cérebro do bebê pode ser corrosivo. O cérebro do bebê está em pleno desenvolvimento e a exposição desse hormônio por períodos prolongados impede a conexão entre alguns nervos e provoca a degeneração de outros. É possível que bebês que são submetidos a muitas noites de choro sem consolo sofram efeitos neurológicos prejudiciais que poderão ter implicações permanentes no desenvolvimento neurológico. Para ler um compêndio de artigos científicos sobre o tema cortisol e efeitos no desenvolvimento cerebral, veja a referência 4.
É preciso ter senso crítico e usar de discernimento quando recebemos conselhos que prometem milagres. Esses métodos de condicionamento envolvem vários riscos; além dos efeitos neurológicos, podem criar uma distância entre você e seu bebê, e ele perde a oportunidade de construir confiança no seu ambiente.
Algumas dicas práticas para mães preocupadas com retorno ao trabalho:
- Busca de um novo cuidador: procure um novo cuidador que tenha disponibilidade emocional, que tenha chance de criar um laço afetivo com seu bebê, que tenha empatia e carinho, que o carregue no colo, não o deixe chorar e que o embale para dormir. Não é qualquer pessoa que tem preparo emocional para cuidar, acolher e maternar um bebê. É importante que ele se apegue ao novo cuidador, pois é dependente por natureza e precisa desse vínculo. A dependência natural é um fato biológico, e não resultado do excesso de mimo materno (5).
Sendo creche, babá, parente ou outro cuidador, lembre-se sempre da disponibilidade emocional como requisito para cuidar de seu filho, pois não é simplesmente suprir suas necessidades físicas, mas é também dar amor, ter interesse e prover o afeto materno na ausência da mãe. Visite várias creches, procure locais onde dão colo, verifique se deixam os bebês o tempo todo em cadeiras, andadores ou outros aparatos. Se for esse o caso, é sinal que estão desprezando a importância do acolhimento emocional no início de vida do bebê que é tão crítico e fundamental para o resto de nossas vidas.
Para a criança não é suficiente que lhe troquem as fraldas e lhe deem comida. O mais necessário e nobre alimento é o afeto, acompanhado de carinho, prazer e paz (6).
- Envolvimento de outra pessoa no ritual de sono: encoraje o pai, por exemplo, a participar do ritual de sono do bebê desde cedo. Ele pode dar o banho e fazer uma massagem, por exemplo. Depois dos 3-4 meses, em média, se o bebê sempre adormece no peito, pode-se começar a alternar maneiras de adormecer para que ele não crie uma associação forte de sugar para dormir (7). Essa dica não é obrigatória considerando-se que os bebês têm capacidade de distinguir seus cuidadores (como citado no início do texto) e vai aprender a adormecer de outra forma com quem ‘não tem peitos’. Existem crianças que dormem mamando com suas mães em casa e na escolinha adormecem de outra forma com as cuidadoras, sem problemas.
- Adaptação gradual: O bebê lidará melhor com essa separação se a adaptação for gradual, assim terá uma chance de criar um apego com o novo cuidador antes de separações longas de sua mãe. Para que o novo cuidador crie um bom apego com ele, criar chances de interação antes de deixá-los sozinhos é importante.
Recomendo sempre que a mãe vá junto com o bebê e fique com ele no novo ambiente o tempo todo, pelo menos no início. Assim ele vai se familiarizando com o local, mas com a segurança de ainda estar sob os cuidados da mãe. Depois a mãe pode ir se afastando um pouco, gradualmente, enquanto dá a chance de o bebê se apegar à nova cuidadora. Porém, não há receita pronta, é questão de observar a criança e ter sensibilidade. A melhor qualidade que se pode esperar do cuidador é a empatia com o bebê. Novamente, oriente que lhe dê bastante colo, não o deixe chorar, mostre quais são os sinais de sono do bebê, deixe que ele durma as sonecas no colo para dar um consolo afetivo na ausência da mãe.
- E se o bebê tem ansiedade da separação?
Nos primeiros meses, a relação mãe e filho é altamente intuitiva, primitiva mesmo. O bebê não sabe que nasceu e acha que o corpo da mãe é continuidade do seu e que o seio que o alimenta e lhe dá carinho e prazer faz parte de um todo ao qual ele pertence. Então, gradualmente e após o sexto mês é que os bebês vão se dando conta de que são outros seres e essa percepção de individualidade fica mais clara e evidente. Assim, progressivamente, vai se estabelecendo o desenvolvimento psicoafetivo, motor, alimentar e cognitivo da criança (6).
Algumas idéias práticas:
Pratique separações rápidas e diárias
Durante seus dias juntos crie oportunidades de expor seu bebê a separações visuais breves, seguras e rápidas (brincar de esconder o rosto e logo reaparecer é ótimo e eles adoram!). Incentive que seu bebê brinque com um brinquedo interessante ou com outra pessoa e, quando ele estiver feliz e distraído com o brinquedo ou com a pessoa, caminhe calma e lentamente para outro quarto. Assobie, cante, murmure uma canção ou fale, de modo que seu bebê saiba que você ainda está por perto, mesmo que não possa vê-la. Pratique essas separações breves algumas vezes ao dia numa variedade de situações diferentes.
Evite a transferência de colo para colo
É muito comum passar o bebê do colo de um cuidador para outro. O problema é que cria ansiedade na criança sair da segurança dos braços da mãe e ser fisicamente transferido para os braços de outra pessoa que lhe é menos familiar. Essa separação física é a mais extrema na mente do bebê. Para reduzir essas sensações de ansiedade faça a mudança com seu bebê num lugar neutro, como brincando no chão ou sentado numa cadeirinha, cadeirão de alimentação ou bebê conforto. Peça para o cuidador sentar do lado de seu bebê e interagir com ele, enquanto isso você fala um ‘tchau’ rápido, porém positivo, num tom feliz. Assim que você sair é um bom momento para o cuidador pegar seu bebê no colo, e a vantagem é que o cuidador vai ser colocado na posição de ‘salvador’ e isso pode ajudá-los nessa relação.
Entenda a ansiedade de separação como um sinal positivo!
É perfeitamente normal - até maravilhoso - que seu filho tenha esse bom apego e que deseje essa proximidade com você e sua presença constante. Parabéns! Isso é a evidência de que o laço afetivo que você criou desde o início está seguro. Se for o caso, ignore educadamente as pessoas que te dizem o oposto.
Relaxe em suas expectativas de independência, isso certamente irá ajudar seu bebê a relaxar também e a ter menos ansiedade nos momentos de separação entre vocês (8).
- Lembre-se, o acolhimento na infância tem resultado positivo na vida adulta!
Uma pesquisa recente (9) revelou que a afeição maternal dada aos bebês torna-os adultos mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida. Cientistas compararam dados das relações de afeto e atenção e desempenho emocional de bebês de 8 meses com suas mães. Essas pessoas foram acompanhadas e testadas aos 34 anos de idade sobre vários sintomas emocionais. Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os bebês com bom apego emocional aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos quando adultos. Isto confirma que as experiências na primeira infância têm influências na vida adulta.
D.W. Winnicot, um pediatra famoso que depois se tornou psicanalista diz que a capacidade de ser feliz de um ser humano depende, além de todos outros fatores, de um tempo (a infância até os seis anos, mas principalmente o primeiro ano de vida), e de uma pessoa (uma mulher, a mãe). Se a mãe não está presente, outro cuidador que entenda esses conceitos e que atenda as necessidades do bebê se faz necessário.
É uma responsabilidade sim, de assustar! E é realmente intrigante que pessoas tenham filhos sem saberem nada disso, sem se darem conta da importância desse relacionamento profundo, do vínculo necessário que se forma nesse período, e quando as mães retornam ao trabalho fora de casa colocam cuidadores em seu lugar que somente cuidam da parte física (6).
- Não ofereça mamadeira e nem desmame seu bebê: Com o retorno ao trabalho, muitas mães se preocupam porque os bebês não aceitam a mamadeira e tentam todo tipo de bicos e leites artificiais diferentes. Às vezes até mesmo o pediatra sugere o desmame. É situação comum bebês que rejeitam veementemente a mamadeira, isso é sinal de inteligência, pois a primeira reação da natureza é mesmo rejeitar outros tipos de alimentação que não o seio materno.
Na verdade é um erro acreditar que o bebê precisa de uma mamadeira quando você retorna ao trabalho e que você deve acostumá-lo com antecedência. Se você treiná-lo a acostumar-se com uma mamadeira, o que provavelmente acontecerá é um desmame precoce por confusão de bicos. Sempre ouvimos uma história ou outra de bebês que não desmamaram, mas esse risco é grande e não há como prever, então é melhor prevenir e alimentar seu bebê com um copinho.
Além disso, é preciso citar que, mesmo com a oferta de leite materno ordenhado em uma mamadeira, muitos bebês rejeitam. Dr. González (10) explica esse fenômeno:
“E a razão é que os bebês não são bobos. Se a mãe não está em casa e a avó vem com uma mamadeira (ou melhor ainda, com um copinho para evitar confusão de bicos), duas coisas podem acontecer. Primeiro, se o bebê não estiver com fome, ele provavelmente não aceitará nada. Ele vai compensar isso quando a mãe retornar. Muitos bebês dormem a maior parte do tempo quando estão distantes das mães, e então vão mamar à noite. A outra possibilidade é, se o bebê estiver com fome (e especialmente se tiver leite materno na mamadeira), ele poderá tomá-la e pronto. E ele deve estar pensando: ‘Bem, ela não está aqui, então é isso que eu tenho que fazer’. Mas se a mãe está em casa e o bebê pode ver e sentir o peito, como ele vai aceitar um copinho ou mamadeira? Ele deve pensar: ‘Minha mãe deve estar louca, ela tem o peito aqui e quer me dar essa geringonça?’ E ele insiste: ‘É o peito ou nada!’ ”
Se o bebê é novinho e não há possibilidade de ordenha de leite materno, pode-se tentar uma alimentação mista, com a mãe amamentando antes e depois do trabalho e o bebê tomando leite artificial durante o dia. Muitas mães encontram soluções satisfatórias melhores que oferecer leite artificial: algumas levam seus bebês para o trabalho (se o ambiente permite), outras trabalham meio período, algumas conseguem que o bebê seja levado a elas para serem amamentados, outras ordenham e estocam seu leite. Se o bebê já tiver mais de seis meses de idade, pode-se planejar que o bebê se alimente de comida na sua ausência, embora há de se ter cautela se forem os primeiros alimentos.
A amamentação é parte essencial da vida do bebê até 2 anos no mínimo e auxilia na separação parcial entre mãe e filho quando ela retorna ao trabalho fora de casa. Pode-se planejar ordenha de leite materno e continuação da amamentação nos períodos que mãe e filhos estão juntos. O desmame junto com o retorno ao trabalho pode ser bem traumático para o bebê (10):
“Quando você sai para o trabalho (ou quando sai com o cachorro), o seu bebê não sabe onde você está e quanto tempo você vai demorar. Ele ficará muito assustado e chorará como se você fosse deixá-lo para sempre. Vai levar alguns anos até que seu bebê seja capaz de ficar longe de você sem chorar e antes que ele entenda que a ‘mamãe vai voltar logo’. Toda vez que você voltar, vai abraçá-lo, amamentá-lo e o bebê pensará: ‘outro alarme falso!’. Mas se você retornar ao trabalho e tentar desmamá-lo abruptamente e ao mesmo tempo, quando você volta do trabalho, o bebê pede para mamar e você recusa, o que o bebê irá pensar? ‘Ela me abandonou porque não gosta mais de mim.’ Esse é o pior momento para o desmame.”
- Então como fica a alimentação do bebê? Se você volta a trabalhar quando o bebê tiver menos de 1 ano, planeje com antecedência como ordenhar (alugue ou compre uma bomba elétrica), estocar e oferecer o leite materno para o bebê. Veja orientações na referência 11. Use um copinho ou mamadeira-colher para oferecer o leite ordenhado e não mamadeira. Se ele tiver mais de 1 ano, pode alimentar-se de sólidos e mamar quando estiverem juntos.
- Tenha mente aberta para cama familiar: Alguns bebês passam a mamar à noite com mais frequência para compensar as mamadas perdidas durante o dia quando a mãe volta a trabalha fora. Isso é chamado ‘amamentação em ciclo reverso’ e é um mecanismo de sobrevivência de nossa espécie. Nesses casos, praticar cama compartilhada e amamentar deitada pode ajudar a saciar as necessidade do bebê ao mesmo tempo em que os hormônios da amamentação auxiliam mãe e bebê a adormecerem novamente (12-14). O bebê fica mais tranquilo ao saber que, mesmo passando o dia todo longe da mãe, à noite estará com ela. A proximidade com o corpo materno sintoniza as pautas de sono do bebê com as da mãe e regula o seu nível de excitação, temperatura corporal, o ritmo metabólico, níveis hormonais, ritmo cardíaco, respiração e sistema imunológico, pois o efeito anti-estresse do estreito contato físico libera ocitocina, que fortalece o sistema imunológico do bebê (12-15).
Nem todas as famílias adotam cama compartilhada por receio de ser difícil conseguir que a criança durma sozinha depois. A reflexão aqui é de que as necessidades mais intensas de proximidade se dão na primeira infância: bebês têm necessidade de proximidade com a mãe (15) e a cama compartilhada responderia a essas necessidades. Mais tarde, seria um outro momento, com o bebê com outra cognição, maturidade e evolução.
Se a criança dorme longe dos pais à noite, fica longe durante o dia e, principalmente, se o bebê não mama mais no peito (portanto não tem o contato íntimo da amamentação), precisa de alguma compensação afetiva e se beneficiaria da proximidade da cama familiar. O mesmo acontece se o bebê estiver em processo de angústia da separação, que se inicia entre 6-8 meses e vai até 2-3 anos, com altos e baixos.
Quando os bebês sinalizam que precisam de contato corporal com os pais, mostrar empatia, entender e acolher é excelente, pois a criança que se recusa a dormir pode estar precisando de mais contato corporal com o pai e a mãe. É uma necessidade primitiva da criança ter contato íntimo com a pele do corpo de outra pessoa enquanto adormece, mas isso se choca com todas as regras culturais que exigem que as crianças durmam sozinhas (16).
- Procure seus direitos de licença maternidade de seis meses, negocie com o chefe, tire férias junto com a licença, adie alguns planos, trabalhe meio período, procure um emprego mais flexível, procure trabalhos que possa fazer em casa.
Esses dois meses a mais fazem toda a diferença para a criança: a amamentação exclusiva por 6 meses diminui o risco de alergias (17), dermatite atópica (18), asma (19), infecções gastrointestinais (20), doenças contagiosas (21), otite média, infecções respiratórias agudas, gastroenterite, infecções urinárias, conjuntivite e candidíase oral (22). A introdução de alimentos aos 6 meses é feita na hora ideal, quando o bebê já tem capacidade fisiológica para assimilar os alimentos novos (23). Muitos bebês têm reações indesejadas com a introdução de alimentos antes dos seis meses, como prisão de ventre, refluxo, cólicas e é claro que tudo isso atrapalha o sono. Se não tem outra solução, invista na ordenha, estoque e oferecimento de leite materno para o bebê até os 6 meses. Veja na referência 11 como ordenhar e estocar o leite materno e utilize um copinho ou mamadeira-colher para oferecer ao seu bebê. Muitas mães que trabalham podem e devem investir na amamentação exclusiva por 6 meses e esse trabalho todo compensa.
- Lidando com a separação: entenda a reação do bebê e mostre empatia (apesar do cansaço): sua volta ao trabalho e afastamento é algo bem complicado para um bebê, porque é você a mãe dele, você é insubstituível da forma que você é para seu filho. Outros cuidadores irão criar vínculos afetivos com seu bebê, mas a mãe tem outro peso. Entenda a amamentação em ciclo reverso como uma forma de compensação afetiva. Entenda e acolha as necessidades do bebê (que são simples, mas são intensas, de muito contato íntimo, colo, peito). Esse acolhimento é essencial para o desenvolvimento de sua autoestima no futuro.
O padrão de sono do bebê com outro cuidador pode mudar e essa mudança pode interferir no sono noturno. O bebê cansado (caso não tire boas sonecas na escolinha, por exemplo) está secretando mais cortisol, que causa agitação fisiológica, irritação e dificuldades de adormecer. A exaustão é contraproducente com o sono, pois quanto mais exausto, mais lutará contra o sono e mais acordará à noite. Se as sonecas estão muito curtas na escola é comum que o sono noturno também seja influenciado. Orientar as cuidadoras a esticarem as sonecas, explicar a importância das sonecas durarem pelo menos 1 hora para serem restauradoras, usar algum barulho estático ao fundo para ajudar nas sonecas são atitudes que você pode tomar.
Dra. Andréia C. K. Mortensen
Fonte: Guia do bebê

terça-feira, 19 de outubro de 2010

BANHOS

Recém-nascido

O banho do bebê recém-nascido

Uma das maiores dificuldades que os pais enfrentam nos primeiros dias de vida do bebê é o banho. São milhares de dúvidas: que produtos usar, como preparar a água, como cuidar do umbigo que ainda não caiu, como evitar que entre água e sabão nos olhos do bebê, e outras mais.
Essa insegurança dos pais é comum. Além de ser uma experiência totalmente nova para eles, entra o medo de lidar com um bebê numa situação que exige certas habilidades. “O banho, para o bebê, é uma volta ao tão conhecido ambiente líquido, mas para os pais, com aquela criaturinha frágil, se mexendo, chorando, é uma prova de equilíbrio e coragem, pois o medo maior é de deixar o bebê escorregar ou se afogar”, explica a Dra. Eliane Posnik, pediatra do Berçário e UTI Neonatal do Hospital São Lucas.
A verdade é que, com o tempo, o bebê e os pais vão juntos criando confiança até que a hora do banho vira um dos momentos mais gostosos do dia.
E foi para ajudar você a enfrentar essas dificuldades dos primeiros banhos que preparamos um guia com tudo que você precisa saber para proporcionar um banho saudável e gostoso para o seu filhote.

Mais Banho

Banho de Balde para os pequeninos

Muitos especialistas gostariam de saber por que os bebês choram tanto quando tomam banho, já que os pequeninos até pouco tempo viviam em um ambiente aquático dentro do útero. O ambiente do útero é tranquilo, aquoso e escuro. Uma forma bem simples pode reproduzir um pouco daquela fase aconchegante do bebê dentro da barriga: o banho de balde.
No balde, a criança fica numa posição bem parecida com a que ficava no útero da mamãe. Perninhas e bracinhos encolhidos, mas presos, como numa banheira comum. A água permanece por mais tempo quentinha e o pequeno pode ficar submerso do pescoço para baixo. Assim, o bebê fica mais tranquilo e até dorme durante o banho.
O banho de balde é indicado para bebês que acabaram de sair da maternidade. São mais seguros principalmente quando os bebês começam a ficar em pé, tendo menor risco de escorregarem e se afogarem. As mamães podem continuar com o banho de balde do seu bebê até quando desejarem ou até a idade que for confortável para mãe e bebê.
Há algumas dúvidas sobre qual balde usar: balde comum ou um específico para o banho de bebês. Alguns acham que o específico é só um apelo à marca. Outros especialistas dizem que o balde específico para o banho de bebês tem uma segurança maior, já não há risco de corte, evitando que o balde derrape, pois há um melhor centro de gravidade. Além disso, um balde de marca específica pode não liberar substâncias tóxicas que prejudiquem o bebê como um balde comum.
Facilitando a vida da mamãe - Quando discutimos a atenção humanizada, falamos em ter um olhar completo, em que a gestante é vista não somente como uma barriga, mas como um ser humano que carrega outro ser humano.
Para o parto é a mesma situação. O parto deve ser realizado da maneira mais natural possível, seja a hora que for, mesmo que aos fins de semana. Se o bebê e as condições não permitirem, a solução um parto cesárea.
E ao chegar com esse olhar completo aos bebês temos o tão conhecido Método Mãe Canguru, passando pelo sling (aquela “rede” onde passeamos com o bebê junto ao corpo) e chegamos ao banho de balde.
Dicas
Consulte o pediatra e obtenha mais dicas para oferecer um banho de balde bem relaxante para o seu bebê.
Faça a higienização do bebê (como limpar o bumbum sujo de coco) antes de colocá-lo no balde.
O banho relaxa o bebê e pode fazê-lo dormir horas seguidas.

Dicas de segurança

Cuidados de segurança

Não é à toa que muitos pais têm medo de banhar os bebês. É preciso estar atento a muitos detalhes para que nada ponha em risco a saúde e, especialmente, a segurança do bebê.
Na hora do banho é preciso esquecer qualquer outro compromisso e se concentrar inteiramente no filhote. Dar o banho às pressas, pensando em mil coisas ao mesmo tempo, como no feijão que está na panela e no filho mais velho que está chamando, não dá certo. Infelizmente, pesquisas mostram que é grande o número de acidentes com bebês durante o banho.

 ASSISTA AOS VÍDEOS SOBRE O BANHO DO RECÉM-NASCIDO E DO BEBÊ MAIS CRESCIDINHO É ´SÓ CLICAR NOS LINKS ABAIXO:

VÍDEO DO BANHO: RECÉM-NASCIDO



VÍDEO DO BEBÊ MAIS CRESCIDINHO


FONTE: GUIA DO BEBÊ

PRIMEIRA PAPINHA

Nas primeiras duas semanas a papa deve ser feita com um tipo de legume e um tipo de folha. Depois que a criança já tiver experimentado vários tipos de legumes e folhas, você pode misturar até três tipos de cada grupo.
Primeira papinha - (para as primeiras duas semanas)

Ingredientes
- meia cenoura média
- duas folhas de alface
- um pedaço pequeno de cebola
- um pouco de salsa bem picadinha
- uma pitada de sal
- uma colher rasa das de café de óleo de milho ou girassol

Modo de fazer
Lave bem a cenoura e as folhas de alface. Coloque um pouco de água filtrada para ferver - o suficiente para cozinhar os ingredientes. Depois que a água entrar em ebulição, coloque a cenoura com casca, o alface, a cebola, o sal e o óleo. Cozinhe em panela de pressão ou em panela comum com tampa. Deixe cozinhar até que a cenoura fique macia. Tire a casca da cenoura e amasse com um garfo, juntamente com a cebola e as folhas de alface. Acrescente a salsinha.

Dicas
- A cenoura pode ser substituída por outro legume e as folhas de alface por outro tipo de hortaliça. Alguns exemplos: mandioquinha com espinafre; abóbora com repolho; beterraba com agrião; chuchu com couve.
- Use sempre cebola ou alho para cozinhar os alimentos. O mesmo vale para o óleo, a salsinha e o sal.

Atenção!
Fica a critério do seu pediatra a consistência da papinha que deve ser oferecida ao bebê bem como o seu processamento final. Ou seja, se os alimentos serão passados em peneira, amassadinhos ou em grãos.
FONTE: GUIA DO BEBÊ

terça-feira, 28 de setembro de 2010

SER MÃE!!!!!!!!


  

domingo, 26 de setembro de 2010

Reunião Geral da Sociedade de Socorro

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sobre Jejum

Jejum dos mórmons é bom para o coração?

Os mórmons sofrem menos de doenças cardíacas´ e isso pode estar relacionado ao jejum religioso que eles praticam uma vez por mês. Até então, médicos atribuíam a resistência maior desse grupo à proibição do cigarro, própria da doutrina. Mas estudos recentes realizados na capital do mormonismo "o estado de Utah, nos Estados Unidos" apontam que ficar sem comer por um dia em cada mês pode estar ajudando a manter seus corações saudáveis.

Cerca de 70% dos habitantes de Utah são mórmons e praticam o jejum no primeiro domingo de cada mês. O estudo constatou que essas pessoas têm 40% menos chances de serem diagnosticadas com doenças coronárias, especialmente entupimento de artérias, se comparadas às que não praticam o jejum. O time não englobou apenas os religiosos: não-mórmons que também tinham o hábito regular de "dar um tempo de comida" foram igualmente classificados como mais resistentes às doenças de coração.

O fato de essas pessoas jejuarem pode sugerir também que elas controlam melhor o que comem, e que essa disciplina se estende a outros comportamentos que ajam em benefício da saúde´, disse Bejamin Horne, coordenador do estudo. A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade de Utah em Salt Lake City e do Centro Médico Intermountain, e foi apresentada na última conferência da Associação Americana do Coração.

Fonte: Portal Sud

domingo, 19 de setembro de 2010

180° Conferência Geral Anual da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Peito empedrado – Tratamento




peito empedrado - pega correta
peito (mama) fica empedrado devido ao acúmulo de leite em algumas regiões da mama que não são bem esvaziadas.

Características do peito empedrado

-Mama fica cheia, pesada e quente, no entanto, não há sinais de vermelhidão ou mesmo inchaço;
-A aréola fica rigida, o bico plano e o leite não flui;
-Dor na mama que percorre até a axila e pode até ocorrer febrezinha.

Peito Empedrado – Tratamento

O primeiro passo para tratar o empedramento da mama ,é fazer massagens no peito com a mão espalmada, em movimentos circulares por toda ela.
Na região da aréola, a massagem produz mais efeito se realizada com dois dedos (indicador e médio).
A massagem também pode ser realizada durante o banho, com a água morna do chuveiro, mas atenção a temperatura, pois ajuda na liberação do leite.
Depois da massagem, esvazie um pouco o peito fazendo uma ordenha manual. Balançar os peitos cuidadosamente faz com que o leite que esta sob a forma de gel fique líquido facilitando sua saída.
Assim que estiver macio, ofereça o peito ao bebê no regime de livre demanda, sem duração ou horários fixos.
Pergunte ao seu médico sobre um medicamento: syntocinon spray nasal pode ser útil . Mas não use nenhum medicamento sem orientação médica.
Veja também: Alimentando
FONTE: MULHERES GRÁVIDAS

Dúvidas, Problemas e Restrições



O prazer de alimentar o bebê

O ato de amamentar é muito mais que alimentar fisicamente o bebê. É uma poderosa fonte de comunicação que fortalece o vínculo materno-filial, através do aconchego, do contato físico, do calor materno e da troca de olhares entre ambos.

Quem já teve oportunidade de vislumbrar este momento, deve concordar. É um momento único, belo e emocionante! E por isto mesmo deveria acontecer em um ambiente calmo, com luz suave, sem ruídos ou conversas paralelas. De preferência, no próprio quarto do bebê onde mãe e filho possam interagir, sem interferência.
A voz materna é a mais sonora e gratificante para o bebê. Assim, a mãe deveria conversar com ele, pois embora ainda não esteja amadurecido para a fala, o bebê capta a emoção contida nos sons das palavras.
Atualmente o aleitamento materno está em moda e as campanhas publicitárias se proliferam em toda a mídia, porém a decisão quanto ao tipo de alimento, natural, artificial ou misto, e a forma com que será oferecido ao bebê, pertence à mãe. É um direito seu e deveria ser decidido com toda a tranquilidade e sem culpa.
Sabemos que o leite materno é um alimento completo, que traz benefícios nutritivos e imunológicos à saúde do bebê e as primeiras mamadas são importantíssimas. Apesar disso, não são todas as mães que podem amamentar por várias razões, dentre elas, por portarem doenças infecto-contagiosas ou simplesmente por não o desejarem. Outras, ainda, amamentam apenas por se sentirem pressionadas pelo pai do bebê, pela família, amigos, quando na verdade não sentem prazer nenhum, pelo contrário.
Desta forma, torna-se prejudicial ao bebê e à relação entre eles, pois ele percebe como é desconfortável para ela, amamentá-lo. Seria muito mais saudável se fosse respeitado o desejo dela de alimentá-lo de outra maneira e um bom pediatra poderá orientá-la melhor.
Muito embora amamentar seja um processo natural, é preciso aprender o modo correto de colocar o seio na boquinha do bebê, para que não engula muito ar e o leite possa sair adequadamente, sem machucar o bico.
Algumas mães desistem de dar o peito tão logo surjam pequenas dificuldades, por se sentirem frustradas e inseguras. É muito importante que sejam conscientizadas sobre a possibilidade de oferecer o leite materno pelo menos por alguns dias mais, para que os bebês possam se beneficiar dos fatores imunológicos transmitidos por elas e que irão protegê-los de infecções e outras doenças.
De qualquer maneira, é necessário esclarecer que, mesmo as mães que optam pelo uso da mamadeira, também fortalecem o vínculo entre eles nesses momentos, bem como, na troca das fraldas, no banho, enfim, em todos os cuidados básicos, além de promoverem momentos de pura ternura e amor, respeitando as necessidades de seus filhos e estando por inteiro em cada atividade juntos.

Amamentando


Bebê tem que mamar logo que nasce!

A visão do parto que existe na cabeça da grande maioria das mulheres é assim: a gestante sente muitas dores e “expulsa” o bebê de dentro da barriga (seja com o parto cesárea ou normal). Em seguida, o bebê é levado para as avaliações necessárias, toma banho e assim vai para o berçário, reencontrando a mãe depois de um tempão.
A realidade em alguns hospitais ainda é essa, infelizmente. Entretanto, uma boa parte das maternidades realiza um trabalho mais humanizado, isto é, respeitando o momento ímpar entre mamãe e bebê. O aleitamento materno é fundamental nos primeiros minutos de vida do novo serzinho.
Mesmo aquela mamãe que por vezes não pode nem sentar e está cansada do exaustivo trabalho de parto, é preciso sim dar atenção imediata ao filho. Seja forte, mulher!
As vantagens da amamentação imediata são muitas e beneficiam tanto bebê quanto mamãe.

Começando pela produção de hormônios que acontece logo depois do parto numa interação mãe-bebê. O ato de o bebê sugar o leite libera a oxitocina que aumenta as contrações uterinas da mamãe, expulsando com maior facilidade a placenta e já fazendo com que o corpo da mulher volte ao normal.

“Sugando o seio da mãe, o bebê também ajuda na descida do leite materno, já que o ato de sugar joga na corrente sangüínea da mamãe o hormônio prolactina que estimula a produção de leite”, relata a fonoaudióloga Jamile Elias, aprimoranda em Saúde Materna-Infantil pelo Hospital Guilherme Álvaro, em Santos/SP.

A endorfina também é liberada quando o bebê é amamentado logo após o parto, diminuindo as dores da mamãe, que muda o seu foco da dor para o bem-estar do seu filho. E com esse foco desperta o instinto de proteção e cuidado.
O quanto antes no peito - Quanto mais precoce for a primeira mamada, mais vínculo se criará entre mamãe e bebê, prolongando assim o tempo de amamentação.
A fonoaudióloga Jamile Elias diz que a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses de vida do bebê, pois mamãe e filho se beneficiem ao máximo das vantagens da amamentação exclusiva, como menor risco de doenças e alergias.
Outra vantagem: o contato pele a pele nos primeiros minutos de vida contaminará o bebê de germes e bactérias da própria mãe que são menos agressivos, criando imunidade, principalmente com o colostro (leite das primeiras mamadas), prevenindo assim de alguma infecção posterior.
Quer mais? O bebê ainda não regula normalmente sua temperatura. A relação precoce da mãe com o bebê que acabara de nascer faz com que a ela regule o corpo do pequeno ao estar em contato pele a pele, evitando assim uma hipotermia (choque entre a temperatura normal de uma pessoa com a do ambiente).
Prêmio a quem incentiva o aleitamento “imediato” - A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) propuseram ações em apoio ao aleitamento materno desde os primeiros minutos de vida do bebê.
Uma dessas ações chama-se “Iniciativa Hospital Amigo da Criança - IHAC”. Para receber esse título, o hospital precisa seguir dez mandamentos que incentivam o aleitamento materno. E o quarto item dessa lista pede:
“Ajudar as mães a iniciar a amamentação na primeira meia hora após o parto”

Mesmo os hospitais que não tem esse título podem ajudar as mamães a amamentarem seus bebês nos primeiros minutos de vida.
Dicas
Se você quer se beneficiar desse contato precoce converse antes com os médicos que realizarão o seu parto e com o hospital.
Quanto mais informações sobre parto e amamentação você tiver melhor preparada estará para beneficiar seu bebê e a você mesma.

Amamentar os bebês imediatamente após o nascimento pode reduzir consideravelmente a mortalidade neonatal.
Bruno Rodrigues

O que um bebê de um ano consegue fazer?


Entre um e dois anos de idade o bebê vai desenvolver especialmente o seu aprendizado. Nesse período de vida, as mudanças físicas não são tão evidentes quanto as intelectuais e as comportamentais. É hora de o bebê aprender.
Ao completar um aninho, ele está pronto para aprender a andar, explorar, conhecer, experimentar tudo o que está a sua volta: pessoas, objetos, lugares.
Aprender a coordenar a musculatura do corpo para andar é sua principal tarefa. Quer andar o dia inteiro e nunca cansa. No início, anda com os braços para cima para buscar equilíbrio, e com o tempo, vai baixando.
Sua linguagem está se aperfeiçoando. Em geral, com 1 ano completo a criança fala em média 6 palavras e consegue imitar alguns sons que os pais ensinam, como o au-au do cachorro. Com o tempo, aprende a apontar as partes do corpo quando os pais falam o nome e identificam objetos em livros infantis.
Ele já tem capacidade para fazer muitas coisas: coopera enquanto o vestem, segura um copo, tenta usar a colher. Por volta dos 15 meses começam a imitar o adulto em algumas tarefas do dia a dia. Faz coisas para mostrar que já é grande como tentar pentear o cabelo com uma escova, falar no telefone celular de brinquedo, varrer o chão com uma vassourinha.
Um dos seus passatempos prediletos é jogar objetos no chão de propósito. Se a mãe pega e devolve para ele, o bebê repete a mesma coisa milhares de vezes, achando que é uma brincadeira.
É comum a criança pegar o brinquedo dos amiguinhos, mas não querer emprestar os seus. Outra característica interessante dessa fase do bebê é que eles adoram se exibir e, para isso, imitam gestos e atitudes que provocam risadas.
Nessa fase, o gênio da criança está mais evidente e eles podem ter acessos de raiva, bater a cabeça, se jogar no chão, dar chutes. Esse comportamento deve ser repreendido pelos pais e analisado, pois sempre há um motivo para os acessos de raiva.
Como estimular o bebê de um ano?
A criança precisa da ajuda dos pais para aprender a andar. Segure-a por baixo dos braços para ela dar os primeiros passos. Conforme estiver mais confiante, segure apenas pelas mãozinhas. Com o tempo e o progresso do andar, solte uma das mãos até que ela consiga caminhar sem ajuda.
Se a criança cair tentando andar, ajude-a a se levantar, mas não faça disso um drama. Se o filho sente o medo dos pais, ele terá medo de tentar novamente. Faça com que sinta confiança e segurança e mostre para seu pequeno que cair e levantar é natural.
As descobertas são muito importantes para o desenvolvimento da criança. Deixe-a abrir os embrulhos dos presentes que ganhar. Apenas dê uma ajudinha. Esconda os brinquedos e ajude-a a procurar.
A natação pode ser um excelente exercício para os bebês de 1 aninho. Eles têm um reflexo excelente de bater braços e pernas quando os seguramos com a cabeça para fora d’água. Com essa idade a criança não tem medo, então aproveite a oportunidade para ensiná-la a nadar desde cedo.
Com 1 ano a criança vira uma esponjinha e imita tudo o que observa. Lembre-se que ela aprende muito mais com o que vê os pais fazendo do que com o que ouve deles. Não adianta dizer para a criança a comer toda a comida e deixar a sua própria sobrar no prato. Como ela imita as atitudes dos pais, é importante dar bons exemplos. Uma boa maneira de fazer isso é guardar os brinquedos no lugar na hora de dormir e pedir “por favor” e “obrigado” para a criança.

O que um bebê de onze meses consegue fazer?


Aos 11 meses, a criança passa a maior parte do tempo em pé. Ela está ansiosa para andar e quer levantar quando está no cadeirão, na banheira, no meio do quarto. Se segurarmos eles pelas mãos, conseguem dar alguns passinhos. Engatinhando, já consegue até subir escadas. E alguns mais apressadinhos já dão os primeiros passinhos.
O bebê age intencionalmente, usando o raciocínio. Se seu brinquedo está escondido embaixo da coberta, ele levanta a coberta para pegá-lo.
Sua visão e percepção estão apuradas. Se passar uma borboleta ou passarinho por perto, ele olha o bichinho se movimentar. Quando vê um livro colorido, analisa com interesse as figuras, e olha atentamente para desenhos animados na televisão.
Quanto ao desenvolvimento da fala, consegue falar cerca de 5 palavras. Sua pronuncia ainda é bastante enrolada e muitas vezes só a mamãe mesmo para conseguir decifrar. Um fato engraçado é que eles repetem a mesma palavra dezenas de vezes seguidas: dá, dá, dá, dá, dá. O pequeno já entende que o som que pronunciam tem um significado. Quando diz “mamã” sabem que está pedindo carinho, comida, colo da mãe.
Consegue segurar sozinho a mamadeira e suas brincadeiras são mais coerentes. Não pega apenas o brinquedo para bater com ele no chão. Agora, ele já sabe como usá-lo: empurra o carrinho para frente e para trás, gira a direção, empilha os cubos.
Como estimular o bebê de onze meses?
Os brinquedos coloridos e leves, de várias texturas, estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato. Deixe a criança experimentar bonecas de tecido e bichos de pelúcia feitos de materiais atóxicos, que são gostosos de tocar e abraçar.
O bebê de 11 meses começa a apreciar livros com ilustrações de objetos familiares como cachorrinhos, bolas, colheres.
Quando a criança engatinha ou anda, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os de empurrar e puxar, como um pequeno caminhão, e os brinquedos com peças grandes de montar e desmontar. Brinque com a criança de colocar e tirar objetos de uma caixa e veja como ele participa e se diverte.
Esse é o momento de estimular a fala. Toque cantigas de roda e cante para ela
FONTE: GUIA DO BEBÊ

O que um bebê de dez meses consegue fazer?


Sua capacidade de raciocínio está bastante evidente. Se o bebê está brincando com uma bolinha e ela rola para trás de uma caixa, o bebê tentará empurrar a caixa para resgatar a bola.
Com 10 meses o bebê consegue imitar alguns sons que ouve. Quando a mãe faz barulhos com o lábio, estala a língua no céu da boca ou imita o som dos bichos, o bebê observa e procura imitar.
É capaz de compreender certas proibições. Se a mãe sempre diz “não” quando o bebê cospe a sopa ou quando puxa o cabelo, ele entenderá que não pode fazer aquilo.
Uma das provas de que o bebê de 10 meses é emocionalmente apegado a sua mãe é que ele sente ciúmes e pode demonstrar isso quando ela pega outro bebê no colo. Aliás, sua expressão fisionômica consegue mostrar bem o que ele sente: ansiedade, aflição, alegria, medo.
A evolução motora é notada na sua capacidade de segurar objetos firmemente usando o polegar em oposição aos outros dedos, movimento conhecido como pinça. Também começa a sacudir a mão para dar tchau e já consegue andar de lado segurando em uma mesa. O bebê de 10 meses engatinha de quatro esticado, com o bumbum para o alto, e depois tenta levantar sozinho.
Como estimular o bebê de dez meses?
O bebê de 10 meses tem energia de sobra e precisa gastá-la brincando. Engatinhar dentro do seu quarto ou no apartamento não é tão divertido quanto ao ar livre. Leve-o para brincar na praça, no parquinho, na praia. Nos dias quentes, ele vai adorar entrar numa piscina e fazer bastante bagunça com a água.
Coloque em sua mãozinha objetos diferentes para serem manuseados, com texturas, formas, pesos e tamanhos diversos. Ofereça brinquedos de encaixe, conte histórias curtas e mostre figuras de livros infantis.
Lembre-se de estimular a criança apenas dentro dos seus limites. A ansiedade dos pais pode atrapalhar o progresso do bebê. Apenas confie e deixe que ele aprenda no seu tempo. Não faça comparações com o irmão mais velho, com os primos e com os filhos de amigas. Algumas crianças andam mais cedo, outras falam mais depressa.
É verdade que o progresso do bebê depende muito dos estímulos que ele recebe, mas se a criança não estiver preparada para determinadas experiências, a insistência e a cobrança dos pais podem influenciar de forma negativa.
FONTE: GUIA DO BEBÊ

O que um bebê de nove meses consegue fazer?

O bebê de 9 meses está em constante atividade. Ele só para quieto na hora de dormir. Por isso, a mamãe tem que ter fôlego para acompanhá-lo, já que ele está cada vez mais craque no engatinhar e na prática de escalada de móveis e paredes.
Alguns bebês desenvolvem uma nova maneira de se locomover entre o engatinhar e o andar, usando os quatro membros. Eles conseguem ficar em pé sozinhos e se segurar. Aos pouquinhos vão começando a soltar as mãos para testar o equilíbrio.
Com essa idade ele já aprendeu a bater palminha e o faz sempre que cantam para ele.
Em relação ao desenvolvimento emocional e social, quando está envergonhado ou leva uma bronca pode fazer beiço, baixar os olhinhos, esconder o rosto e ficar com vergonha.
O bebê de 9 meses consegue colocar emoção nas suas “falas”. Articula as primeiras palavras de duas sílabas como mamã, papá, au-au e reage corretamente as palavras familiares como: me dá, pega, vem, não pode.
A criança de 9 meses não só imita o tom de voz que ouve como também as expressões faciais dos adultos que falam com ela.
Nessa fase, elas aprendem gracinhas como piscar o olho e fazer “cheirinho”.
Como estimular o bebê de nove meses?
A criança de 9 meses gosta de audiência e fica animada quando a mamãe, o papai, a vovó e a madrinha estão por perto rindo e fazendo festa para ela. Se é aplaudida, repete a gracinha.

Para que a criança desenvolva bem sua inteligência, converse e explique para ela tudo o que vai fazer, seja no banho, na refeição, na troca de roupa. Diga: “abre a boca”, “vamos lavar a perninha”, “a fralda está suja”, “vamos colocar a roupa vermelha”. E lembre-se de pronunciar as palavras corretamente.

Os livrinhos de cores fortes são um ótimo estímulo para o bebê. Algumas editoras desenvolvem livros para essa faixa etária com diferentes texturas, figuras alegres, sons. Os bebês adoram e podem aprender muito com eles.
Para fortalecer a musculatura, ajude seu filho a se manter em pé. Esse estímulo vai ser importante para a fase de andar. Mas lembre-se que cada criança tem um ritmo diferente e pode levar mais ou menos tempo para passar de uma etapa para outra.
Ensine a criança a usar corretamente seus brinquedos, mostrando como fazer, guiando suas mãozinhas, ajudando e aplaudindo quando ela acerta.